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PRÓXIMAS DATAS

BREVEMENTE

TRAVESSIA PARQUE NACIONAL PENEDA-GERÊS

6 dias mergulhados no imenso maciço de granito do Parque Nacional da Peneda-Gerês. Picos acima dos mil metros, florestas de carvalhos centenários e cascatas de água cristalina, fazem tudo parte da reserva mundial da biosfera, UNESCO. É nesta terra de lobos livres, de cavalos garranos, de cabras-monteses e tradições seculares, que sentimos na pele a vivência montanheira, vai ser o cenário de uma grande jornada de trekking, kayak e bicicleta⚡️.

Esta aventura é uma joint venture com a
@soajonomadis

DIAS: 6
DISTÂNCIA: 47 KM / +1429 M
DIFICULDADE: 5/10
TERRENO: MONTANHA, RIO, VALES
PICO + ALTO: 1320 M
GRUPO: 5 (MIN) - 10 (MAX) 
JUNTA-TE: 540€

RESERVA AGORA

AVENTURA PELAS TERRAS ALTAS DO MINHO

Mochila de trekking 30/50L

Saco Cama (ref: 5oC conforto)

Colchonete

Botas de trekking

Roupa impermeável (casaco e botas)

Chinelos + Fato de banho + toalha

Bastões de caminhada (opcional)

Frontal ou lanterna

kit higiene biodegradável

Hidratação (1,5 ltr. mínimo)

3 almoços frios

1 Caneca

Reforço alimentar (snacks, frutos secos, etc)

1 Cenoura (para mimar os burros)

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INCLUI

>> 4 dias de caminhada no Planalto Mirandês
>> Guia de trekking durante toda a viagem
>> Guia Burriqueiro AEPGA durante toda a viagem
>> 2 Burros de Miranda durante toda a viagem
>> 3 noites em camaratas
>> 1 noite em abrigo de pastor (curriça)
>> Visita ao Centro Interpretativo dos Pombais Tradicionais
>> 4 pequenos-almoços / 3 jantares
>> Seguro de Acidentes Pessoais

EXCLUI

>> Transporte até ao local de encontro
>> Alimentação não especificada
>> Atividades não especificadas
>> Jantar (dia chegada) e almoços
>> Extras pessoais
ALIMENTAÇÃO
Durante o trekking fazemos piqueniques frios ao almoço. Os jantares serão quentes e os pequeno-almoços também. Todas as refeições durante o trekking estão incluídos no programa.

DIFICULDADE
Esta viagem está ao alcance de todos os que gostem de caminhar em ambiente de serra durante vários dias. É previsível cerca de 7 horas de caminhada por dia, a um ritmo confortável e sem pressas. Os trilhos não requerem conhecimento técnico mas, a montanha tem um terreno exigente e, por vezes vai pedir alguma resiliência.

ELECTRICIDADE
Nas noites de camaratas, sim. No decorrer dos 4 dias de trekking não há electricidade, no entanto há boa cobertura de rede telemóvel em quase todo o percurso. O power bank pode ser uma boa aposta para carregar gadgets.


O QUE É UMA CURRIÇA?
Construção rural coberta para abrigar o gado, afastada da lavoura. 

 
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4 dias do que a Vida tem de Maior! Impossível descrever o que se vive neste NORDESTE  BURRIQUEIRO.. Obrigada a quem tornou isto possível: ao Diogo Tavares , AEPGA , ao Alfredo e ao D. Quixote, ao grupo maravilhoso que se formou e à riqueza imensurável do Nordeste Transmontano! (Esta foi a edição zero. Felizardos dos próximos participantes)

Catarina C.

PROGRAMA COMPETO NORDESTE

DIA ZERO

BEM-VINDOS AO
NORDESTE TRANSMONTANO

O ponto de encontro é na vila de Sendim, situada no Nordeste Transmontano, em pleno Planalto Mirandês, onde ainda se fala o segundo idioma oficial de Portugal - o mirandês.
O Diogo e a Cláudia vão dar-te as boas vindas, num dos locais de eleição para degustar a posta mirandesa, petiscos regionais regados com um bom vinho. Mediante a hora de chegada, podes aproveitar o tempo para conhecer melhor as tradições da região ou explorar alguns segredos do Parque Natural do Douro Internacional.
dormida: camaratas

DIA UM

DA MATELA À CURRIÇA,
COMO QUEM VAI PARA ALGOSO

13 km | +D 463m | 6 horas

Partindo da Matela, apanhamos pela frente uma densa mancha de oliveiras centenárias, rodeados por matos autóctones e campos agrícolas. Os burros Dom Quixote e o Alfredo acompanham-nos nestas sombras envoltas em verde. Lá em baixo no vale, ouvimos o rio Maçãs, onde corre água limpa e damos de caras com a ponte medieval de arco perfeito do século XIV, construída com o xisto destas fragas. Este é o caminho medieval entre as aldeias da Matela e Algoso, onde se ergue um imponente castelo, uma das mais importantes fortalezas medievais do Leste transmontano, situado situado em fragas alcantiladas que se despenham a pique. Depois de dois dedos de conversa com a gente da terra, regados com uma cerveja bem fresca, escorregamos pelo trilho de terra até à velha curriça que, noutros tempos, era utilizada para guardar o gado ovino ou caprino durante a noite. Hoje somos nós que aceitamos o abrigo, o repasto e o pôr do sol incrível que se põe para lá do castelo, dos montes, de tudo.

dormida: curriça

DIA DOIS

ATÉ UVA,

PELO VALE DO ANGUEIRA

15 km | +D 396m | 7 horas

Zé, Moisés e Xico são os pastores que calcorreiam estas terras à procura do melhor pasto para o gado. Conhecem a terra como a palma das suas mãos e tratam dela com a dedicação de quem não conhece feriados. Não a trocam por nada. No fundo do vale escorregamos, ao ritmo dos burros e da nossa vontade, até às águas do rio Angueira. A fauna ribeirinha e aquática também se mostra com desplante. Num dia com sorte, é bem possível ver umas lontras distraídas e guarda-rios a alimentarem-se nas margens do rio. Do vale, espera-nos a última colina, quatro ou oito ziguezagues e, antes que se faça tarde, vislumbramos um suave amontoado de casas de pedra de xisto miúdo, distintos exemplares de arquitectura popular tradicional e a cereja em cima do bolo: mais de 30 pombais tradicionais. Agora, com os nossos burros a descansar, a mochila longe das costas e um copo de vinho de uvas produzidas localmente nas mãos, o que é que nos espera para o jantar?

dormida: camaratas

DIA TRÊS

NORDESTE,

TERRA FRIA DE BRITANGOS

12 km | +D 320m | 6 horas

A aldeia de Uva está encaixada nas margens da ribeira das Fragas e recheada de matéria viva, história e tradição para descobrir. Os técnicos da Palombar, recebem-nos com um sorriso caloroso, o Sr. José Antão, mestre cuteleiro, mostra-nos com o entusiasmo de uma criança, o ofício que abraçou para a vida. Deixamos Uva, os pombais, as pessoas, abrigo e cama. Os burros seguem em frente, decididos, como se o trilho não trouxesse surpresas. O trilho serpenteia os campos agrícolas, lameiros e campos de trigo que o Dom Quixote nunca deixa escapar. Neste território é comum vislumbrar muita vida selvagem nos céus, como os imponentes grifos, os britangos ou as águias de Bonelli. Com o sol a descer no horizonte, chegamos a Teixeira, onde Damila, a força da natureza, nos prepara o jantar com uma alegria contagiante. Cervejas ao alto, brindamos aos burros, a todos nós e ao dia incrível que já passou.

dormida: camaratas

DIA QUATRO

OS BURROS

REGRESSAM A CASA

7 km | +D 113m | 3 horas

O dia acorda com os sons de deleite dos burros a saborear um pitéu de aveia fresca. O pequeno-almoço do Alfredo e do Dom Quixote ainda vai a meio, enquanto o nosso ainda nem começou. Cheira a bom queijo de cabra fresco e o café já apita ao lume. A viagem está a mostrar os últimos quilómetros de terra batida até uma colina de bonitos sobreiros. Atenor é a aldeia que abriga os nossos companheiros e onde está sediada a AEPGA - Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino. A missão da associação é preservar, promover e dignificar o Burro de Miranda. Depois de um sentido “Até breve” aos nossos bravos burros, afogamos a melancolia com bom tinto e posta gulosa à moda Mirandesa. Foram 4 dias a vadiar devagar. A absorver o dia-a-dia de um burriqueiro, a respirar fundo os cheiros do Planalto Mirandês. Como o povo diz por estas bandas, o ar mais fresco e puro que a Europa pode dar.

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