
PRÓXIMAS DATAS
16 - 17 Janeiro 2021
23 - 24 Janeiro 2021
TRILHO DA FAINA
É uma caminhada de dois dias que contorna os segredos das falésias piscatórias do Parque Natural da Arrábida.
DIAS: 4
DISTÂNCIA: 47 KM / +2266 M
DIFICULDADE: 6/10
TERRENO: VALE, MONTANHA E RIO
PICO + ALTO: 1417 M
GRUPO: 4 (MIN) - 8 (MAX)
JUNTA-TE: 270€ (DEPÓSITO:100€)
TREKKING NA SERRA DO SOAJO
PARQUE NACIONAL PENEDA-GERES
DIAS: 2
DISTÂNCIA: 28 KM / +761 M
DIFICULDADE: 5/10
TERRENO: FALÉSIAS, SERRA E MAR
PICO + ALTO: 417 M
GRUPO: 4 (MIN) - 8 (MAX)
JUNTA-TE: 130€ (DEPÓSITO:65€)
CAMINHADA NA SERRA E FALÉSIAS DA ARRÁBIDA
RESERVA NATURAL DA ARRÁBIDA

DIA UM
~
Por trilhos medievais,
das Inverneiras ao Muranho
19 km | +D 1540m | 6 h

DIA DOIS
~
Explorar as terras altas do Soajo Serrano
18 km | +D 1230m | 6,5 h
– Mochila de trekking 30/40L
– Roupa impermeável (casaco + botas)
– Chinelos (opcional)
– Fato de banho + toalha
– Bastões de caminhada (altamente recomendável)
– Água (1,5 litros mínimo)
– Frontal
- snacks e frutos secos
INCLUI
>> 2 dias de caminhada na Serra da Arrábida
>> Guia de trekking durante toda a viagem
>> 1 noites em alojamento rural (double ou twin)
>> 1 pequeno-almoço
>> Seguro de Acidentes Pessoais
EXCLUI
>> Transporte até ao local de encontro
>> Alimentação não especificada
>> Atividades não especificadas
>> Extras pessoais
ALIMENTAÇÃO
Durante o trekking fazemos piqueniques frios ao almoço. Os jantares serão quentes e os pequeno-almoços também. Todas as refeições durante o trekking estão incluídos no programa.
DIFICULDADE
Esta viagem está ao alcance de todos os que gostem de caminhar em ambiente de montanha durante vários dias. É previsível cerca de 7 horas de caminhada por dia, a um ritmo confortável e sem pressas. Os trilhos não requerem conhecimento técnico mas, a montanha tem um terreno exigente e, por vezes vai pedir alguma resiliência.
DIA UM
Por trilhos medievais,
das Inverneiras ao Muranho
19 km | +D 1540m | 6 horas
Levamos com a natureza toda no lombo. Temos sol, farto vento, nevoeiro em barda e cântaros de chuva. “O Soajo é um penico”, desabafa o Manuel, filho da terra e montanheiro de coração, enquanto levanta a mão para sentir a chuva a bater.
Entre caminhos florestais, deixamos para trás a aldeia do Soajo até ao vale, ladeado por muros graníticos coberto por um bosque de carvalhos. O Gerês tem um verde que só existe cá. Por vezes, tenho que tirar uns pontos na saturação para não acharem que estou a dar baile.
Caminhamos para onde os cavalos garranos correm livremente e as cabras montesas reinam nos picos de granito. Agora sim, mergulhámos no coração do Parque Nacional do Gerês. Esse bicho temperamental.
dormida: casa de pastor
DIA DOIS
Explorar as terras altas
do Soajo Serrano
18 km | +D 1230m | 6,5 horas
Seja inverno, seja verão, a manhã aos 1200m de altitude é sempre fresca. Enquanto os nossos corpos acordam lentamente, o cheiro a fumeiro lembra-nos o fogo que nos aqueceu a cara na noite passada. Depois da Cerelac Tsunami, o trilho segue para Norte sem grandes oscilações, até começar a descer o vale.
Pouco antes de Adrão, uma aldeola que dá nome ao rio, somos cercados pelo rebanho de ovelhas bordaleiras do Sr. Amorim e seus cães sabujos, esses sacanas tão manhosos como eficientes no pastoreio. Já o ilustre pastor não faz cerimónia para um dedo de conversa e um braço inteiro de simpatia.
Depois de Adrão, é sempre a subir! Trekking devia ser considerado o desporto rei para um glúteo lindo. O Alto da Pedrada já se vê ao longe, mas um longe lá muito no alto, que tanta luta dá às pernas. Aos 1412 metros, em dias bons, vemos o mar. Nos maus, nem a ponta de um corno Cacheno.
dormida: casa de pastor